domingo, 17 de maio de 2009

Por ventura de ser.

Não é tempo de sermos medíocres,
vamos levantar a daga afiada ,
as mãos em punhos serrados;
deixemos de ser fracos e torpes .

Neguemo-nos a essas putas ,
também a seus filhos ridículos,
levantemo-nos bravamente;
que seja restaurado o poder.

Povo não se subestime,
é tempo de mostrar quem somos;
lutai ó povo outrora apequenado.

Não abdiquemos nosso poder,
tomemos aquilo que é nosso;
ao povo flores, ao resto morte.


Procuro sempre manter uma relação entre a palavra e a imagem, mas ao escrever esse poema, e que posso dizer que não é justo chama-lo de soneto, não encontrei nenhuma imagem que por ventura ilustrasse a indignação ou mesmo perplexidão que sinto de fazer parte desta terra, já tão moribunda e fraca de gente, para mais uma vez levantar e lutar. Não quero incitar e/ou fazer qualquer apologia, mas até quando vamos baixar a cabeça e os punhos, até quando será tempo de nos deixarmos envergonhar por uma política feita por ladrões e/ou abostados, não digo isso por sermos gaúchos ou brasileiros, digo por sermos "Povo".
Voltou o tempo em que devemos lutar contra os diretores mesquinhos, as autoridades envelhecidas pelo poder, as falsas leis, as falsas religiões, aos falsos homens, deveríamos ter vergonha de quem somos por aceitarmos a religião que o "Estado" e o "Direito" nos impuseram. Sou muito mais que bairrista ou patriota, sou um ser vivo em pleno estado de letargia por ter minha mão riste em quanto outros encontram-se de cabeça baixa.

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