quinta-feira, 30 de abril de 2009

A maravilhosa dor alheia.


















O peso da cruz de cada um é tão grande quanto se imagina?
A menina rica sofre por não ter viajado neste verão, a dona de casa por não ter dinheiro para pagar uma conta, mendigos por não ter o que comer, casais por não ter a atenção que pedem de seus companheiros, o filho por ter perdido a mãe, não importa qual é o problema, nenhum é maior ou menor para quem os vivencia.
Pensar que eu tenho mais motivos para chorar por que perdi minha mãe não significa que minha vizinha não pode chorar por Não ter comprado o carro zero que ela queria, todos temos conflitos e problemas, mas por quê os nosso são sempre maiores que os dos outros?
Acredito que seria meio infantil pensar isso, pois só sabemos a dor que sentimos, estamos tão envolvidos com nosso mundo que não imaginamos o mundo do lado, todos temos dias em que temos que esquecer as lástimas de um amigo, porque a dor dele vai passar, a minha é que é eterna, "Ela nunca vai voltar... Estou gorda como uma porca...Será que vou vencer mais essa?..."
Toda vez em que vejo o jornal penso que posso imaginar exatamente como é viver no Iraque, mas não posso, só quem está lá sabe com exatidão como é. O que não significa que ser brasileiro seja fácil, aqui também temos nossas guerras, e aos montes, por tanto, lembremos, a cruz de cada um tem o peso exato que ele mesmo dá, não o que imaginamos.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Vai saber de verdade






Escrever sobre amor é sempre muito corriqueiro, e também muito difícil, gostaria eu de falar desse assunto como Martha Medeiros ou mesmo como Veríssimo, mas como não tenho nem a sutileza de um, nem o esclarecimento de outro, me contento comigo mesmo.
Porém posso dizer, de carteirinha, o quanto é difícil amar, e isso não inclui se a pessoa é ruiva e alta ou baixa e loira, nem mesmo se é sua vizinha ou mora em outra cidade, ama r é uma situação que exige certo equilíbrio e o mais estranho é que o próprio amor nos tira de rotação. Somos preparados para tudo nos relacionamentos, mentiras, loucuras e despautérios, mas não nos ensinam a amar a outro, não aprendemos o amor que desnuda, que avassala e que irrita, pois o amor é muitas vezes irritante, a pessoa "nunca" sabe o que o outro quer e quando sabe, bem fica mais complicado, pois não é possível fazer de bom coração, já que estamos tão irritados que é melhor fechar a porta e ir cada um para seu canto, e quanto mais vamos amando menos tempo temos para o amor.
Queremos fazer tudo, tomar sorvete, acampar, falamos do tempo do universo e no final de tudo ainda podemos ser surpreendidos, por que não conhecemos a pessoa por completo.
Será que podemos ser preparados para amar, será que um dia ainda vamos notar que temos que dar sim, o amor primeiro, mas que também precisamos ser amados por primeiro. Não falo aqui só de amor entre sexos opostos, falo também entre filhos e pais, entre irmãos, entre vizinhos e entre amigos, me preocupo sim muito mais com o amor entre opostos, pois esse será "meu futuro", mas se esse não souber me amar, e se tudo que tenho a fazer é amar antes que algo aconteça??? E depois Vêm as brigas, as crises e isso nos dará motivos para amar mais ainda, pois mesmo depois de tudo isso, veremos que é com essa pessoa que queremos estar, mesmo que para isso acontecer a pessoa tenha que aprender que também temos nossas nessecidades.
E ainda tem os filhos, e isso, acreditem vai piorar mais ainda as coisas, pois vamos acreditar que somos menos amados que eles, e não teremos mais tempo para namorar, e seu amor vai estremecer, e ao mesmo tempo vai aumentar, pois aquele filho também é seu. E depois de todo esse tempo tentando aprender a amar, veremos que apesar de não estarmos preparados para o amor, amar vai ser tão difícil quanto escolher um amigo, ou um sabor de refrigerante, pois mesmo sabendo que a Coca-cola é saborosa ainda existe a Fanta-Uva.

domingo, 26 de abril de 2009

Pequena, descobertas.

"Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo!"

Marcelo Yuka.

Já começo a me achar repetitivo, mas sinceramente acredito que repetição muitas vezes é a ênfase em alguma coisa que realmente é importante, e bem, o que pode ser mais importante do que o sentimento amoroso e a verdade???
Sempre tive uma ideia, bastante particular, das duas coisas, mas juntas a ideia é mais absurdamente estranha, todas as vezes que tive que pensar em casamento, ou relacionamento, a primeira coisa que me vêm a cabeça é "pra que exactamente isso, pra ficar em casa, ter filhos, construir uma casa, construir um destino???", algum tempo atrás após entender algumas delicadezas descobri que, na verdade o amor está em estar "sentado na poltrona" e mesmo assim se saber no mundo.
Vou tentar explicar esse paradoxo da seguinte forma:
Escolhi a literatura como profissão, ou como prefiro chamar "as letrinhas artísticas", justamente por isso me fazer "perder" dias em livros que muitas vezes descubro não gostar - desculpem meus professores, mas vocês poderiam escolher melhor seus cânones - e isso me leva a um mundo de descobertas, e faço todas elas sem me levantar da poltrona, conheço lugares que não existem, sentimento que ainda não conheço, pessoas que nunca conviveram comigo, histórias das mais mirabolantes, e tudo isso bem aqui nessa poltrona que esta bem ao meu lado, e tudo isso por que elas, as letrinhas, não me deixam sentado.
Elas me dão a verdade, me trazem uma verdade e um amor que só posso comparar com a chegada do amor verdadeiro, e quando descobrimos esse amor queremos construir as casa, os sentimentos, os filhos, as ideias "certas", queremos um mundo onde tudo que temos de seguro é saber que tudo o que queremos é exatamente aquilo que não sabíamos buscar até encontrar a pessoa certa.
Quero sim construir, ler, ver, tocar, e mais que tudo isso quero ter a certeza que só o amor trás, e junto dele jogar pequenos sonhos fora, não que esse sejam realmente pequenos, mas por que eles são aquilo que conheço, não posso descrever em palavras o que é felicidade, porém posso dizer que estar na poltrona pode ser a mais absurda e concreta felicidade, e será nela que construirei a casa e tudo mais, e meus alicerces sendo ou não construídos em cima de pétalas serão os mais completos e repletos de uma segurança divina.
Se existe ainda duvidas, é bastante simples se pensarmos assim:

"A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!"

terça-feira, 21 de abril de 2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

De dor e amor todos sofremos, uns mais outros menos.

Me matastes hoje mais do que em qualquer outro dia,
tirasse de mim e entregasse a dor sublime da alma,
se na dor o que te ofereço é amor, que pegues, e retornes
e se por ventura ainda souberes o que isso significa...
Vai-te, e leva contigo isso tudo, e deixes aqui um pouco de mim
que irei guarda-lo, e dele voltarei as chamas,e nelas as brasas.
Outrora o meu engano nos traiu, mas de que adianta a verdade?
Não sei a tua verdade, mas sei a dor que nela me trazes,
sei que nela o que tens é pouco,e que pra mim não basta.
Me arrastastes mais ao teu limbo, nem me deixes mais perto,
se o que queres é a indiferença, vai-te, e leva contigo isso tudo.
Ah! Te pedi tão pouco, mas nem isso és capaz, quase nada quis
só aquilo que poderias fazer por nós, mas te mostrasse nula,
Vil Serpente do deserto, não te darei mais nada, não criarei-te...
não em meu peito fervoroso, nem em minhas mãos carinhosas
Mas verdade seja dita, estou embebido em agonia, e mais nada.
E se peço-te pouco e nada podes me dar,
Vai-te, e leva contigo isso tudo, não me prives de ser novamente
se não juntos, se um, apenas eu, petrificado em mim mesmo,
Cão Malisento, não encontrarás mais nada em meu peito, nem coração...
não o meu, não o teu outrora revelado aqui dentro, és pequena.
És pequena pra mim, em adjetivos e substancia, és nada,
e se não podes ser tão pouco, se não podes ser capaz de doar-te.
Vai-te, e leva contigo isso tudo, e me deixes aqui como fazes,
não irei te impedir, nem pedir clemencia, o que podia já gritei...
não acharas mais em colo consolo, não que te sirva, não pra ti,
não regressarás a meio tom, pois esse é teu, e te peço inteira,
Ladainha Sotreta, não te deixarei nem um resquício do que sinto...
irei levando cada espaço antes teu, esses que não sabes ocupar.
Mas não te preocupes serei forte ainda, estarei mais vivo que agora,
e não te deixarei pensar feliz, mas te digo, és culpa, indiferença...
és a tua grande indiferença,e quem sabe o que mais...
quem pode além de si mesma saber o que mais,
quem pode dizer o que vais esconder, ou mesmo o que vais guardar.
Podes agora não mentir, mas podes agora esconder, pois és isso.
e se é só o que tens a doar-me, se ofereces tão pouco.
Vai-te, e leva contigo isso tudo,
Vil Serpente, Cão Malisento, Ladainha Sotreta.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Mais de "das letrinhas aos quadrinhos"


Coisas da natureza!!!!!!






Incrível pensar que um dia isso tudo vai virar historia, e as únicas coisas que irão restar serão o orgulho e a ambição desenfreada.


Isso é uma coisa que deveria ser no mínimo feito por todos os adultos, a criança, tanto vale quanto agradece, e de todas as idades...
Vai aqui um obrigado para Ticiana, minha arte finalista e companheira tão valorosa.

Coelhinho?????

Existem coisas que realmente me intrigam, e uma delas são as datas festivas, principalmente a Páscoa e o Natal, mas aqui, e devido ao dia do ano acho melhor, e mais conveniente falarmos apenas da Páscoa.
É fato que todos vemos essa data como um motivo pra comprar chocolates e outros presentes, mas em que lugar do tempo se perdeu o sentido desta data?
Bem se é uma data religiosa por que se faz necessário esse alvoroçar de gastos, nem sei bem ao certo se algum dia existiu isso, pois se para a religião cristã, a Páscoa significa a ressurreição de Cristo, e/ou a junção de seu "corpo" como seu "espírito", e para outras religiões, como o judaismos a data é comemorativa ao êxodo do povo israelita do Egito, como é possível que se tenha perdido tanto o significado desta data?
Posso estar falando uma grande besteira, pois vejam bem, o "Coelho da Páscoa" é um símbolo que em alguns lugares, como no próprio Egito, é visto como nascimento de uma nova vida, desta forma até podemos pensar que isso faz sentido, mas se formos um pouco mais além nesse assunto vamos ver que esse símbolo foi trazido pelos alemães para ás Américas, bem sendo assim a resposta ainda não esta totalmente elaborada, mas já é um bom princípio, pois desta forma o "Coelho da Páscoa", é um referente de que mesmo???? Sim no Egito "passagem para uma nova vida", mas na Alemanha, e acredito que esses não compartilhavam o mesmo ponto de vista e religioso dos egípcios, o Coelho não deva ter o mesmo significado. Bem sendo assim vamos partir para a segunda e não menos importe parte da Páscoa, o ovo, bom esse vai um pouco mais além, pois imaginem que os primeiros ovos foram de galinhas, sim, não era preciso pagar por eles, já que se podia te-los no próprio quintal, eram pintados, com delicadeza e destreza também, e nesses até acredito que exista significa pascal, não no sentido literal do termo, mas no sentido de doação e entrega religiosa.
Pois existe neles toda simbologia de nascimento e com as pinturas uma certa alegria também, mas e o ovo de chocolate????
Esse sim é o ponto, pois podemos até pensar que chocolate em culturas antigas era o "alimento dos deuses", mas hoje ele é o que mesmo? Acredito que hoje ele esta mais pra "alimento do corpo", e isso no sentido bem sexual do termo, com tudo isso volto a me perguntar, quando mesmo se perdeu a Páscoa? Ou melhor, onde se perdeu a Páscoa?
Assim como vocês não faço a mínima ideia, mas acredito que se queremos presentear alguém nessa Páscoa, seria melhor e/ou mais aceitável, fazer um bom ato de caridade e de amor pelo próximo, e quem sabe deixar um pouco de lado esse consumismo e toda a sua circunferencia para depois, mas nada impede da darmos um chocolate também, a final, que é bom é.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pequeno monólogo da dor

I
Como tanger o intangível;
Querer aquilo que nos é mais longínquo;
Adorar o extamente inxorável;
Dizer de si aquilo que se diz dos outros;
Preservar na realidade do surreal;
Acreditar que tudo que se tem é o extao do não quere;
Ver em outro o reflexo exato da fraqueza;
Como ainda que certo duvidar do mecanicismo;
Achar que não é fluxo de sangue grosso e mal caminhado;
Levar em conta que tudo que se tem é o que se pode querer;
Indagar tantas vezes quanto possivel uma certeza tão certa;
Não duvidar que a dúvida que é minha, é tua;
E titubear em torno de um momento que não existe;
E ver em teus olhos que já não sei o que é;
E mesmo se o for, por que não pode ser pra mim;
Se minhas dúvidas se tornarem verdadeiras;
E tu com um único golpe me disser aquilo que não quero ouvir;
Terei eu paz, ou terei eu apenas o que é de todos?

II

Como tanger o intangível,
Se tuas mãos tocarem as minhas;
E nisso tudo for apenas momento;
por sorte minha ou falta dela;
Tu me deixares beijar-te;
Então tudo se tornará próximo;
E ver agora em mim aquilo que sempre busquei em ti;
Se agora eu mais uma vez vir que tenho tudo que quero;
Se não tiver mais dúvidas e apenas certezas;
Refletir de modo simplório o que é mais teu que meu;
Se o racionalismo tornar-se um mero gosto em teu corpo;
E como tudo for apenas mais um pensamento;
Meu mecanicismo deixaria de ser mecânico;
Seria eu então obra de um consumismo exagerado;
Formado por um quere violento de sangue grosso;
E meu cérebro apenas visse o meu pensamento;
Voltar para o teu caminho;
Gosto; Aconchego; Delírio;
E deposi de tudo eu mais vez voltasse ao que é meu;
Nem tu nem teu, mas meu como tudo no início;
E como última visão teu rosto límpido e claro;
Tuas mãos suaves e dlicadas como um pequeno corpo nascido;
Crescendo em mim um monte de ti;
O que posso fazer agora?

III
Como tanger o intangível;
E vejo agora que apenas desconstrui;
Tudo aquilo que nunca na verdade fui eu;
Ou mesmo meu ou tu ou nós;
E meu mecanicismo se inverter;
E verter de mim um riu, um lago, mar;
E fazer represa dói mais;
E a água passa com mais força;
E meu cérebro agora agoniza
jaz em mim um túmulo de destroços mal empilhados;
Encobrindo um monte de nada e tudo;
Resgatando o passado mais obtuso e negro;
Tu parada como se nada fosse e tudo apenas um grande silêncio
um grande eco de um som vazio de gritos que jamais saíram de mim;
Esquecerei dos pontos, das vírgulas, dos pensadores, dos pensamentos;
Gritarei no mais profundo silêncio teu nome
e direi a todos que tua ingratidão não é nada;
Pois o que dói mesmo não é teres o desgosto do não eu
nem mesmo o mar, surreal, mecanicismo, tangívle;
São as flores;
E a mim, é chorar, chorar, chorar...


Escrevi este texto, quando me permito escrever o que quer que seja, pensando em uma determinada pessoa, acredito até que na verdade não foi pensando na pessoa, mas em como seria a dor de te-la perdido, ou melhor ainda, observando essa dor. Não posso dizer que sei exatamente como seria perde-la, mas sei como posso imaginar tudo que ainda não construi ao lado desta, e que por ventura nem sei se teria sentido ser construído. O fato é que te-la não quer exatamente dizer que tenho, ou seja, sei aquilo que ela me permite saber, mas não posso dizer dos sentimentos alheios, sei que me castigo por um dia ter feito ela partir e/ou retornar, mas hoje mais que na época que escrevi sei que é complicado entender aquilo que nem mesmo sei explicar.
Algumas coisas são extamente como acontecem, mas e todas as outras que só posso imaginar? São essas que irão me martirizar e também serão essas que farão tudo acabar, tanto por mim quanto por ela. Não acredito que saberia conviver com isso, com a perda, mas também sei que não morrerei pelo mesmo motivo, o mais confuso acho que é saber-me amando e não saber-me amado.

Um dia vou entender melhor...































fui inúmeras vezes questionado sobre o que é o amor, mas não acho que realmente seja essa a questão. Acredito que na verdade o amor é um signo arbitrário que não significa nada além de uma convenção. Porém "amar", tem um significado que se confunde e/ou entrelaça ao significante, de maneira mais clara, a palavra "amor" é só isso mesmo, uma palavra, mas o sentimento de "amor", é muito mais amplo, tem em si, e fora dele, a força não só da expressão, mas da emoção e do gesto.
Não quero dizer com isso que sei amar, acho até que em muitas vezes nem sei mesmo o que fazer com "amor". São as pequenas coisas, as grandes, os momentos vividos e até mesmo aqueles que não podemos estar presentes, e esses geralmente estão em maior número. De qualquer forma amar é dizer "eu te amo" e amor é mostrar, quando não se quer nada em troca.

"Amar por primeiro"
VERDADE


A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

Carlos Drummond de Andrade


Não sei exatamente quando conheci esse texto, mas sei exatamente o que ele me transmite. Em algum momento só podemos contar com a nossa verdade, seja ela parcial ou mesmo julgada completa.

O fato na verdade, é que sempre teremos os dois caminhos, e nem por isso será um menos válido do que o outro, no em tanto, as pessoas querem saber "a verdade", mas como explicar a verdade, como dizer que o que temos a ofertar-lhes é nossa verdade?

De nada vale aquilo que temos a dizer e/ou oferecer, temos apenas que cumprir com o fardo de satisfazer aquilo que outrem nem sabe o que é. A verdade é realmente esclarecedora, mas saber de fato qual verdade queremos, é quase como dizer " quero ouvir apenas o que me convém, seja bom ou ruim".

Das letrinhas aos quadrinhos.

Nunca me julguei um desenhista profissional, mas acredito que tenha alcançado meu objetivo com esse trabalho.
Teve um tempo que acreditei que seria até, não sei se por sorte e/ou falta de, me tornasse um quadrinhista, mas os fatos e a vida nos corroboram em caminhos que somente a eles interessam.

Bem no início de tudo.













A verdade esta presente nas crianças, assim como a mentira nas coisas feitas pelo homem.

Desta época a única lembrança que tenho são pequenas coisas que me fizeram feliz durante quase toda a minha infância, de todas as outras que lembro, apenas guardo recortes dispersos. Não por isso menos importantes, mas de certa forma menos representativos.