terça-feira, 30 de junho de 2009

O oitavo Dia.

Quando eu era pequenino tinha um amiguinho.
Meu amiguinho era Adão, ele era esperto, mas não muito...
Adão tinha uma namoradinha e ela não sabia,
mas também nem precisava saber, era bonita que só vendo...
Eu gostava de outra menina.
Ela tinha olhos brilhosos feito o céu de noite escura...
e uma língua afiada feito faca,
como já tinha dito minha mãezinha...
Mas Adão namorou sua menina,
eu não namorei a minha, mas nem queria, era só pra olhar...
então um dia Adão convidou sua menina pra passear.
Ela foi bem alegre e contente,
no passeio encontraram minha menina, elas conversaram...
e Adão, com não era esperto, não entendeu nada.
Assim foi embora sem saber o que era.

A Criação

Eu tinha uma cadelinha que se chamava Costelinha,
Costelinha era muito carinhosa e atenciosa,
nunca me dera problemas ou mágoas, sempre a mesma,
certa feita levei Costelinha a praia para ver o Mar...
deixei Ela por alguns minutos e quando voltei, notei;
notei Costelinha namorando outro cachorro.
Amarrei Costelinha num navio, e Ela... (ai, ai!!! Pobre bicha)
...nadou, nadou, nadou, até cansar e parar de nadar;
- O outro cachorro?
Eu mesmo matei.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Estou Emburrecendo!

Vou Emburrecer, sim vou, sem duvidas!
Não estou aqui pra pensar,
vou me formar na escola da ignorância.
Sim vou, e devo isso, tudo isso...
aos "mestres", sim a eles, a esses,
esses ignóbeis gentilicos do discurso vazio.
Vou Emburrecer, sim, vou sim...
não vou pensar, apenas ser literal,
e assim emburrecer, debilitar-me.
Mas e dai??? quem ira importar-se???
Serei só mais um a formar a esmo...
a formar uma sabedoria de merda,
um saber falso e um discernimento vazio
Vou me formar na burrice, ignorância
na mais completa letargia academica.
Vou Emburrecer, sim, vou para de pensar,
e lhes agradeço, queridos "mestres";
queridos aleijadores de pensamentos,
meus "mestres" de merda.
Vou Emburrecer e devo isso a vocês.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Para minhas mulheres com carinho.

De maneira bastante parca quero fazer uma declaração, pois hoje relatei, em mim, uma singularidade que há algum tempo (muito tempo devo dizer) é latente, Sou um Adorador das coisas Simples, um vinho, cerveja, filme, hitorias em quadrinhos, conversas sobre o nada, filosofia de buteco...e uma outra coisa que é ao mesmo tempo que simples bastante complexa, as mulheres. Sim esse ser capaz de coisas que "até Deus duvida", mas "Que o Diabo aprova", as mulheres (de todos os tipos) são uma espécie de livro aberto, porém escrito em uma língua que após sua efetivação torna-se inelegível até mesmo para elas.
Ora vejamos se consigo me fazer entender: tenho uma namorada, por quem sou perdidamente apaixonado, mas que também me carrega as raias da loucura, acredito que todos os homens com relacionamento sabem do que estou falando, elas nos fazem pensar que um cartão vai lhes trazer uma alegria indescritível (não estou negando que faz), mas pobre do homem que não chegar na hora marcada, ou mesmo se não conseguir leva-las na casa de uma amiga que há muito ela não vê.
São de longe o ser mais amável e apto a uma conversa ao pé do ouvido, e ao mesmo tempo o ser mais vingativo e rancoroso, como tal dádiva do divino pode ser duas coisas tão distintas ao mesmo tempo???
Nem vou me atrever a responder isso, posso não só arrumar uma "briga" como também desencadear uma sequência absurda de asneiras, mas não vou me conter em dizer que sou um admirador ferrenho deste genero, e me desculpem os machistas, mas não existe nada mais edificante e enaltecedor que estar ao lado de uma mulher, pois acreditem amigos homens, sem elas não seriamos "homens", seriamos sim uma espécie de abominação irracional e sem o mínimo de discernimento. Digo isso pois não só convivo a mais de cinco anos com uma mulher maravilhosa, mas por ter sido criado por três mulheres formidáveis e de longe mulheres com "M" mais que maiúsculo.
Simples como só elas sabiam e/ou sabem ser, mas complicadas como só elas sabem se portar, já cheguei a pensar que elas fazem isso para nos provocar, mas não é (não o tempo todo) pois elas também o fazem umas com as outras também e é justamente nesse ponto que a minha admiração ganha um estatus de certo desprazer, pois fiéis elas são (nem sempre, mas...)mas leais a espécie... Ah! Isso nem pensar, pois ao menor sinal de acontecimentos "inesperados" elas já tomam a frente e preparam-se para o bote certeiro na vítima.
Contudo não é desse aspecto que quero falar, quero apenas dizer que as amo, sim, a todas (embora com mais sentimento a minha pequena), por isso nada mais simples que cuidar de uma vida, mas nada mais complexo que gera-la, e isso elas fazem eximiamente.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Renovação da Fé.

Hoje com toda certeza é um dia especial pra mim, vou tentar explicar em detalhes esse motivo - pra mim tão festivo.
Não sou religioso, embora já tenha tentado inúmeras vezes ter esse tipo de crendice, mas tenho Fé nos "Homens", sei que já nos foi provado centenas e milhares de vezes o quanto podemos ser rudes, maldoso, dissimulados e passiveis das piores atrocidades, mas pra mim isso são atos, e esses sim são plausíveis de repulsa e rebelião, porém os homens, esse merecem que lhes creditemos Fé, não uma Fé religiosos, mas Fé de acreditar. Já a muito tempo venho cultivando um certo desdém pelos atos da Humanidade, mas hoje... hoje vi algo que deveria estar com uma maquina para fazer provar aquilo que parece ser um ato do simples cotidiano, mas que pra mim ganhou estatos de homenagem a Humanidade, na verdade posso até dizer que não foi um ato isolado, mas sim uma sequência de atos, que poderiam se estender a todos e a qualquer um.
Pois bem, vamos aos fatos... (que irei tentar descrever com riqueza de detalhes).
Por volta de nove horas da manhã desta quarta-feira sai de casa para comprar erva de chimarrão e no caminho percebi que estava acontecendo um "encontro" de jovens velhos formandos, ou algo similar, saiam do carro um senhor, que aparentava uns sessenta anos e mais duas senhoras, ambas bem "distintas", esse mesmo senhor não só abriria a porta do carro como também fez questão de ajudar essas "meninas" a saírem dele, no outro lado rua estava prostrada uma outra senhora, que atravessaria a rua e dois meninos, que brincavam de algo que ainda não consegui discernis o que era.
Após a delicadeza de ajudar essas duas senhoras, o senhor atravessa a rua, todos juntos em passos bastante vagarosos, e para ao lado da outra senhora sem dizer nada, apenas para ali e espera o momento certo, e eis que ele o chega - perto de minha casa existe uma obra que a prefeitura já se tarda em acabar, e que faz com que maquinas de tamanho bastante avantajado circulem de um lado a outro - a senhora coloca-se a caminhar e o senhor sem dizer nada ainda a acompanha até outro lado da rua (devo acrescentar aqui que parei e observei a cena até seu desfecho) e quando a senhora já encontrava-se na calçada no outro lado, virando-se meio envergonha, acredito eu pela expressão em seu rosto, solta um sorrizo singelo e um obrigado satisfeito, o senhor sem responder nada diz com um outro rizinho reciproco "de nada" e volta-se ao destino dele.
Eu ali parado a cerca de cinco ou seis passos dessa cena me vi realizado, não por ele ter feito isso, mas por ter visto em seu rosto e em suas atitudes que aquele obrigado tornou-se "um nada" perto da satisfação demonstrada e do seu orgulho em ter feito algo, que para muitos é uma bobagem, mas que para ele foi um "ato de amor ao próximo". Esta cena não durou mais que três ou quatro minutos, mas encheu olhos de felicidade e preencheu meio peito com algo que já havia perdido, a Fé pelos Homens, queria eu que existissem vários iguais a tal senhor, e que esses também tomassem essas atitudes na política, nas academias, nas lojas, grandes centros...
Não quero dizer aqui que tal acontecimento irá mudar minha vida, pois muitas vezes nem mesmo eu sou capaz de tamanha grandiosidade, mas com toda certeza a realização de fazer bem a outro me satisfaz em alegrias.
Hoje com toda certeza vi minha Fé é renovada nos atos dos Homens, e mais que isso, vi que ainda somos capazes de fazer bem e/ou o bem, pois se conseguimos em um único homem fazer tal ato de desprendimento e carinho, por qual motivo todos nós não seriamos capazes fazer????

terça-feira, 2 de junho de 2009

Só uma coisinha singela.



















Duas coisas me fazem feliz, na verdade são bem mais que duas, porém essas duas são a "razão" da minha "loucura", e não existe um mundo perfeito sem elas pra mim. A primeira é o amor, ou como sempre preferi pensar "minha real noção de musa", e a segunda é o que nem sempre consigo fazer de forma satisfatória pra mim, que é escrever.
Não sei exatamente como as pessoas conseguem viver e/ou sobreviver sem ambas, só sei que pra mim a vida se resume em quase todo tempo a essas coisas, descobri depois de muito tempo que não sei passar pela vida sem um amor verdadeiro, e assim também descobri como é amar de verdade, não amar com carne, mas amar por amor, sem me preocupar se vai ser reciproco ou não vai, o que vai fazer a diferença é o sentimento que tenho, pois posso amar muitas pessoas de diferentes formas, como amo meus amigos, como amo minha família, meu trabalho... porém nenhum desses amores me inspira mais que uma determinada pessoa, que faz cerca de cinco anos - bastante tempo - que está ao meu lado, e sinto hoje que é graças a essa bênção que tenho momentos de inspiração tanto no trabalho quanto na minha intimidade.
Sei que mais uma vez estou sendo repetitivo e dizendo de outra forma aquilo que já escrevi inúmeras vezes aqui, mas o que pode ser mais importante que amar as pessoas???
Não imagino nenhuma resposta plausível, nem mesmo um argumento sustentável, o amor é a pedra fundamental, e sinceramente não vejo "poder", "dinheiro" ou mesmo qualquer outra coisa que possa substituir isso, embora eu conheça e tenha convivido com isso a minha volta, não consigo concordar (sim, sou romântico).
De qualquer forma nada tem mais valor que amar um outro alguém, seja em que ponto do amor estamos incridos, matrimonialmente, amigavelmente, profissionalmente...
O desabafo aqui é meio impróprio, mas nunca me senti tão inspirado quanto me sinto amando.

Na volta pra casa.















Se te perdes em febril ardor,
e de amor voltares da cova...
se voltares a ver amores, ama e volta
sem relembrar a morte.

Se em amor te veres perdido,
lembra que amas agora, não antes
nem depois, mas nesta hora
se a morte não permitir voltares...

E em amor perdido ficares...
lembra da hora marcada,
das flores agora pousadas

E que teu amor não jaz em teu leito,
nem ao teu lado gelado
mas em teu peito lotado.